quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Salve Brizola!

No dia 22 de janeiro de 1922 nascia em Carazinho (RS), o grande brasileiro Leonel de Moura Brizola.
SamPaulo era brizolista e iniciou sua carreira de chargista em 1955 no tabloide "Clarim", fundado e dirigido por Brizola e usado por ele para promover sua segunda candidatura à prefeitura de Porto Alegre.
Naquela ocasião, uma charge de SamPaulo mudou o rumo das eleições que Brizola disputava com o caxiense Euclides Triches:

 

  SamPaulo era fã do "Reizinho"!
abril de 1975


    Campanha de 1958 para o Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Brizola venceu Peracchi com 57,22%.







Copa do Mundo, Brasil campeão!

Aqui, SamPaulo cria dois "a pedido" (propagandas pagas nos jornais) com duas expressões muito usadas na época:
"De fritar bolinho" era a pessoa que é incapaz, que não resolve nada.
"Não é flor que se cheire" era a pessoa em quem não se podia confiar.

 
Ildo Meneghetti, governador eleito em 1954, apoiava Peracchi.

1958 9 10
 

“Percebia-se uma aproximação maior do PTB com o PCB (Partido Comunista Brasileiro), que apoiava os candidatos nacionalistas, afirmando que a luta pelo nacionalismo era a questão política fundamental. Os inimigos eram todos aqueles que apoiavam o capital estrangeiro, então chamados de entreguistas.
Mas o flerte comunista com o PTB no pleito de 1958 não chegou a ser bem correspondido por Brizola. Pelo menos não abertamente, o que gerou um episódio engraçado citado por historiadores. O PCB emitiu uma manifestação de apoio ao partido trabalhista. Logo depois, em uma entrevista, Brizola disse que não aceitaria. A resposta veio em outra entrevista, dada por Luiz Carlos Prestes, o líder comunista que ficou celebrizado como Cavaleiro da Esperança e que, naquele momento, era secretário-geral do PCB. 'A opinião do senhor Brizola sobre nosso apoio é irrelevante. Nós vamos apoiar o melhor candidato, e o melhor candidato é ele', proclamou Prestes."

1959
 
 1980
"O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concede a legenda e a sigla do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) ao grupo encabeçado pela ex-deputada Ivete Vargas, que havia feito o pedido de registro antes do ex-governador Leonel Brizola. A decisão é um golpe nos planos de Brizola, que pretendia retomar a sigla histórica depois de 15 anos de exílio. Ao saber da decisão do TSE, Brizola chorou e, num gesto teatral, escreveu as letras PTB em uma folha de papel para em seguida rasgá-la diante das câmeras."
 
Mais sobre Brizola:


https://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2014/01/25/uma-decada-sem-brizola-por-paulo-timm-torres-rs/