Na semana passada recebi da minha prima, Virginia Pagetti, que mora em São Paulo, um material que eu não conhecia. Sua mãe Iolanda (falecida em 2020) recebeu em 1982 da amiga que morava em Porto Alegre uma página do Correio do Povo, com uma matéria sobre SamPaulo. Estava entre os seus guardados.
Amanhã é dia de GRENAL. Casualidade ou não, é o tema da matéria!
Elza Soares faleceu no dia 20 de janeiro passado.
Naquele dia, procurei nas charges do SamPaulo algo sobre ela e encontrei esta publicada no Diário de Notícias nos anos 1960.
Não entendi, fui pesquisar e encontrei a resposta numa tese de doutorado apresentada na Universidade do Porto, em Portugal.
https://museudofutebol.org.br/crfb/acervo/742595/
Resumindo:
Foi em 1962, logo depois do Brasil ser campeão do mundo pela segunda vez, que o romance entre Elza Soares e Garrincha tornou-se público. A relação dos dois se solidificou.
Elza começou a abrir os olhos de Garrincha sobre a sua importância para o Botafogo e isto não agradou à direção. Para eles, Elza era o problema, a chamaram, ofereceram dinheiro para que abandonasse Garrincha, o que ela recusou.
A torcida se dividiu em relação a Garrincha, mas não perdoavam Elza. Na véspera de um jogo importante, um grupo de postou na frente da casa dela para ofendê-la. Depois que Garrincha tornou público ter deixado a esposa, a indignação contra os dois só cresceu.
Dois grandes: Elza Soares e Garrincha!
Abraço a todos, Maria Lucia
p.s. pensei que havia publicado, mas ficou como rascunho.
