Faleceu no dia 9 de fevereiro, aos 61 anos, o grande chargista, cartunista, ilustrador e diagramador Tacho.
Nascido Gilmar Luiz Tatsch, em São Leopoldo (RS), tinha mais de 40 anos de carreira no Grupo Editorial Sinos, sediado em Novo Hamburgo, onde além das charges diárias, era responsável pelo projeto gráfico dos jornais do grupo (NH, VS, Diário de Canoas, Jornal de Gramado, Diário de Gravataí e Diário de Cachoerinha). Seu trabalho também era publicado no Correio do Povo de Porto Alegre.
Em 2015, Tacho recebeu o prêmio “Direitos Humanos de Jornalismo”, concurso de abrangência nacional organizado pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul e pela OAB/ RS.
Em 2016, lançou o “Almanaque do Tacho” uma bela coletânea de charges e textos. Em entrevista para o Correio do Povo contou que suas “inspirações criativas” eram Millor Fernandes, Santiago e SamPaulo.
Suas charges e outros trabalhos gráficos lhe renderam 21 prêmios da Associação Riograndense de Imprensa/ ARI. O último foi no final de 2020: o primeiro lugar no Prêmio Charge (antes Prêmio SamPaulo).
Com um desenho que podemos chamar de ingênuo, com sua perspicácia, ironia, inteligência e sensibilidade, nunca escondeu sua postura de homem de esquerda.
E assim ele se definia: “Faço o mesmo traço de quando era criança. Sou um adulto que continua desenhando.”
Que bom que o Tacho escolheu continuar desenhando!
Meu respeito a admiração a este grande artista.
Um carinhoso abraço para sua esposa, sua filha e demais familiares e amigos.
Maria Lucia
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