Apesar da santa não ser a padroeira de Porto Alegre, a festa em sua homenagem a cada dia 2 de fevereiro é a festa religiosa mais popular da cidade.
Iniciou como uma procissão fluvial no Guaíba, com embarcações levando os fiéis e a imagem da santa do centro da cidade até a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes. Em 1989, a Capitania dos Portos determinou que passasse a ser terrestre.
A imagem da santa é carregada encima de um barco, por remadores de clubes da cidade.
Segundo José Carlos Gomes dos Anjos, da UFRGS, em
"A icnoclastia afrobrasileira na Festa de Nossa Senhora dos
Navegantes em Porto Alegre":
"Desde a década de 1920, pelo
menos, no batuque de Porto Alegre, a fruta de Iemanjá– a melancia – ocupa um
lugar de destaque e é consumida por ocasião da Festa de Nossa Senhora dos
Navegantes. Assim, a revista Liberal, de fevereiro de 1921, apresenta uma
reportagem com o título: 'Nossa Senhora das Melancias.'
... No início dos anos 80, o pároco da Igreja tentou banir o consumo de melancia no entorno da Igreja de N. S. dos Navegantes, onde ocorre a Festa propriamente dita, alegando falta de higiene, resultante do consumo dessa fruta. Ora, isto desencadeou forte polêmica, noticiada pelos jornais da época."
A Igreja dos Navegantes é muito próxima à Ponte da Guaiba (oficialmente Ponte Getúlio Vargas) que possui um vão móvel para possibilitar a passagem de navios de grande porte. Pobre Sofrenildo...
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